novembro 21, 2012

No mural de hoje


1. Recusei dar informações pelo telefone a alguém que perguntava se eu era a dona da casa e que me disse que eu participara no inquérito sobre saúde e alimentação no ano passado. Dizia que algumas pessoas tinham sido selecionadas (não sei porquê nem para quê) e que portanto iria fazer mais perguntas. Disse que não, que tinha de sair. Na verdade sou desconfiada nestas coisas e não gosto de dar informações pelo telefone quando existe desconfiança, justa ou não. Se não contribuí para alguma coisa válida, paciência. Terão de arranjar outra maneira de o fazer.

2. No jornal da SIC, mostra-se um carro com TV, para assinalar o dia da televisão, entre outros apontamentos mais ou menos tontos. Quando se apercebe de que o condutor só pode ligar e ver a televisão com o carro parado, o Rodrigo Guedes de Carvalho brinca, pois só pode estar a brincar, dizendo que então há racismo relativamente à TV, já que se pode ouvir rádio. Esqueceu-se do que implica conduzir? Do que implicaria o condutor ver televisão em andamento? Não pode, tendo em conta  o que significaria tal prática legal. É mesmo um brincalhão...

3. 164.164 crimes de pedofilia. O maior processo a seguir para tribunal em Portugal. E um dos maiores horrores, este comportamento de alarve. Que se revela em várias formas, inclusivamente via internet, à escala maior, global, saciando as maiores pancadas de quem não merecia viver. A maior tara, a maior incompreensão, a maior pena, espera-se, para quem retira prazer de tamanha monstruosidade. A raça humana, por vezes, muitas vezes, é mesmo uma desilusão maior. 

7 comentários:

  1. Sou um fan dos seus textos. Poderia postar uma foto dos seus belíssimos pés algures? Obrigado!

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    1. Obrigada pela primeira frase, se for verdadeira, claro.

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  2. Quanto ao ponto 1 assino por baixo. Não dou informações por telefone. Ponto. E se acontecer alguém bater à porta exijo identificação. Como já aconteceu. Um policia bateu à porta. Espreitei pelo visor e pedi a identificação e ele assim o fez. quando abri a porta, cumprimentou-me e disse-me que o procedimento era mesmo esse, quer a pessoa tivesse farda de policia, quer não. Com certeza que me recusei a dar imformações sobre um acontecimento qualquer com um vizinho.

    Quanto ao ponto 2, também vi as noticias de ontem à noite na SIC, e deu para perceber que o Rodrigo apenas tentou de forma mais ou menos informal e "light", garantir que as pessoas percebem que durante a condução, entre outras coisas, não se vê tv. Com certeza que o papel do jornalista é colocar-se de imediato, na cabeça das pessoas que vão logo dizer: ah e tal conduzir enquanto vê tv, só pode ser gente tola e irresponsável. Penso francamente que a mensagem passou.

    Quanto ao ponto 3, Fátima permita-me ser "curta e grossa". Para mim qualquer sere que se aproveita sexualmente de uma criança, que não sabe e não se consegue defender, era pena de morte e acabou. E olhe que eu sou contra a pena de morte. Mas sempre que olho para uma criança a sensação que me passa é de alguém demasiado frágil, e só gente monstruosa consegue ver sexo ali.

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  3. Como a entendo, Maria, em relação ao ponto 3. Não acho que mereçam viver, admito a minha postura rígida. Não é aceitável tal monstruosidade, choca-me profundamente.

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  4. Os telefonemas identificados como sendo inquéritos visam a maioria das vezes ludibriar o pobre cidadão. E se afirmam que a pessoa foi selecionada, há que duvidar das boas intenções de quem telefona.
    Em relação ao tema da pedofilia, fiquei recentemente muito chocada com as afirmações de umas testemunhas do caso Casa Pia ao afirmarem que as denúncias contra o Carlos Cruz se tratavam de uma brincadeira. E até que a diretora da instituição lhes teria pago para as fabricarem. Como??!! O que aconteceu a estas vítimas também se tratou de uma brincadeira. Acho simplesmente que estas pessoas deveriam ser seriamente punidas. A justiça anda mesmo pelas ruas da amargura... Marla

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  5. Correcção: "O que aconteceu a estas vítimas também se tratou de uma brincadeira???" Também concordo com a pena de morte para o pedófilos! Marla

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    1. É verdade, a teoria da conspiração está de volta no processo casapiano. É o delírio. Qualquer dia ficamos a saber que a instituição também nunca existiu, foi tudo uma encenação. Poupem-nos.

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