dezembro 30, 2013

Na corda bamba


1. No mesmo grupo, largo grupo, diga-se, constituído por duas turmas dei mais de 50% de classificações negativas numa e obtive uma taxa de sucesso maior, bem maior, noutra. Sou a mesma, diga-se, e sempre eu na mesma sala, à mesma hora. Noutro grupo parecido, algo parecido. Sucesso mas baixo, mais baixo do que o da outra turma, com um alto sucesso. Ainda não sei, pois, se me deva juntar ao grupo dos maus professores que devia ir para a rua ou ao dos muito bons que ainda merece lá estar.

2. Parece que os médicos que passarem mais receitas vão ser penalizados. (Um bocadinho como os docentes que dão muitas negativas.?) Uma receita com resmas de medicamentos para tomar nunca é agradável, por várias razões, mas o importante não será o problema e a sua cura? Estarão agora a performance do médico e a sua reputação ameaçadas por esta espécie de intimidação? Não pode um bom médico receitar muito? E um que receita pouco é automaticamente bom?  Era ainda melhor que isto fosse tão linear assim.

4 comentários:

  1. É que seria cómico se não fosse verdadeiramente trágico!
    Enfim... porém vou insistir: Feliz 2014!

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    1. Insistamos, Rosa: feliz 2014, melhor, esperemos. Bjs

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  2. Yes, We are walking on the tightrope. :(

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  3. Pois... e não é uma coisa que se possa fazer a tempo inteiro.

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