setembro 18, 2012

Humor media

Uma colega e amiga enviou-me uns anúncios engraçados para eu utilizar na aula, se o desejar - uma vez que começo a dar o Consumismo ao 12º ano. Um deles é egípcio. Gostei de ver um país árabe neste registo, humorístico, tão diferente daquilo que nos entra pela porta adentro diariamente, via televisão e media de informação. Sempre considerei que precisamos de ver realidades e culturas diferentes para que nos possamos familiarizar e aproximar delas (e o mesmo diria lá). À noite, o Miguel Sousa Tavares reforçou esta minha ideia, ao dizer que estamos a assimilar uma imagem destes países que, existindo, não é a única (a propósito dos condenáveis e inaceitáveis atos de violência por causa do filme anti-islão). Disse e concordo que precisamos de os ver a fazer outras coisas, nomeadamente trabalhar e outras que fazem parte do quotidiano e que nos façam ver que existe vida para além da rua, das manifestações, dos ataques, do radicalismo. Porque a ausência dessas imagens de vida e normalidade, e até de descontração, também cria um certo radicalismo do lado de cá. É assustador ver em que moldes alguns se referem a estes e outros países e povos baseados apenas no lado negativo e mais visível (generalizando, também). É só dar uma volta pelos comentários online nos jornais e blogosfera. Os media, ainda mais em tempos apelidados de globais, podem ajudar na aproximação entre as diferentes sensibilidades e hábitos. Oh, se podem. Ou podiam.


7 comentários:

  1. Tirando o Mcdonalds que, obviamente, está a mais, o video é imaginativo.
    :)

    ResponderEliminar
  2. Já vi que com o Big Mac não se brinca no Egito! ;)
    Com certeza! É fulcral conhecer os povos muçulmanos (árabes, ou não) de todos os prismas. Infelizmente, passam sempre as mesmas imagens do cliché "terrorista"; muito injusto para quem fica na sombra e altamente penalizador para as culturas, de grande riqueza e diversidade, de todo o mundo muçulmano... Marla

    ResponderEliminar
  3. Marla: Os radicais não ajudam e os media ignoram outras formas de estar. Pena.

    jrd: Também achei e aí está uma palavra que não associamos ao mundo árabe, pelas razões acima mencionadas.

    ResponderEliminar
  4. Eu lá podia não incluir coisas diferentes no meu trabalho? Quanto mais multicultural possível!
    Sagi

    ResponderEliminar
  5. :) É um excelente e construtor princípio, cá e lá:)

    ResponderEliminar
  6. E nem é preciso entender a língua para entender de fio a pavio! Lindo!!! Sandra Vieira

    ResponderEliminar
  7. :) Um outro Egito... que convém e sabe bem ver. :)

    ResponderEliminar