janeiro 18, 2014

En passant


No outro dia li já não sei onde que a questão de estarmos aqui de passagem é um conceito ligado à autoajuda. Ora como defendo precisamente isso, sobretudo em alguns aspetos do quotidiano, devo concluir que me insiro nessa corrente, tão menorizada por tantos. Entretanto fico na dúvida se tal visão me é benéfica ou não. Mas outra inquietação me assola já. É que sempre vi esta questão como uma perspetiva existencial. E porque tenho um fraquinho considerável por existencialistas a coisa parecia-me interessante, profunda e irresistivelmente filosófica. Afinal, de nada disso se trata. Esta minha mania de falar da existência por aqui, sem conhecimento teórico absolutamente nenhum para a apoiar e fundamentar, é então uma tonta ousadia que não é para pensadores. Mas se for - a ser - para sofredores, como acabamos por ser todos nós de alguma forma, será assim tão mau?

4 comentários:

  1. Munch mostrava-nos bem como "somos sofredores"...

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sem dúvida. Sou fã das obras de Munch, muito. :)

      Eliminar
  2. Há quem seja... Mas parece-me importante que, e estando conscientes disso, aproveitemos ao máximo a nossa passagem por cá! :) Marla

    ResponderEliminar