janeiro 08, 2012

Sob o signo do camaleão



Ela tem, de facto, ascendente em leão. Mas independentemente disso, claro, ou não, para os astro believers, é, de longe, a grande atriz do nosso tempo. Que não se impôs por nenhum tipo de beleza fulgurante e menos ainda sexy, mas que se transforma magistralmente com os papéis mais que diversos que faz. A metamorfose física é brilhantemente acompanhada de um recurso linguístico incomum, capaz de lhe dar sotaques e pronúncias que nos fazem acreditar na total encarnação das personagens. Estas são muitas, marcantes, antológicas, aliando sempre uma grande sensibilidade ao humor, à coragem, à dor, à alegria, à ternura, à vivacidade, à criação.
Relembro-a hoje por causa do novo filme sobre a dama de ferro. Vi o trailer e fiquei cativada - soou tão british, tão convincente, tão poderosa. Tenho inclusivamente receio de vir a desenvolver uma simpatia pela primeira ministra britânica que nunca nutri. Por causa de Meryl, claro.  Será muito difícil não resistir ao lado humano e autêntico que empresta às suas performances. Ainda me lembro, como se fosse hoje, do efeito karen blixen e áfrica que se me infiltrou na memória e na vontade, da  fascinante experiência geo romântica que gostaríamos, talvez quase todos, de ter. E doutras figuras femininas de eleição que interpretou e que nos deixaram rendidos.
Uma maravilhosa atriz. Thank god, como tem podido e sabido alimentar, ao longo das últimas décadas, a nossa cinefilia.

2 comentários:

  1. Descobri hoje este filme e agora, coincidência ou não, encontro-me novamente com ele aqui.
    Também eu venero a Meryl. E agora já sei: este filme não me pode escapar.
    :)

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  2. Olá Olinda:) Que bom vê-la por aqui:) É verdade, ela é uma atriz fabulosa - tanto no chorar como no rir (lembra-se do "Diabo...Prada"? lol)
    Aposto que me vai fazer gostar da Margaret:) se assim for é a prova última de que é irresistível:::)))

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