novembro 15, 2011

O Marginal

Matt Dillon

Está mais velho e não gostei de o ver ao lado de Cameron Diaz (de quem não gosto, não consigo) naquela comédia em que também entra o Ben Stiller. Mas  já gostei muito de o ver em Crash, porque, no papel de um racista que vem a redimir-se, não deixou de passar uma estranha mas poderosa aura sensível.

Na sua juventude, os papéis que fez para Francis Ford Coppola marcaram uma geração. De ar e atitude rebelde, beleza sem fim, uma fina sensibilidade, eletrizou o écrã, num registo de mau rapaz com coração bom. Rumble Fish é inesquecível. O seu Rusty James, de fita na cabeça e mangas à cava, lembrava a geração de Brando e de James Dean nos anos 50 do século passado, em recortes de afirmação de uma juventude inquieta.

Discreto na vida pessoal, e provavelmente subaproveitado nos últimos tempos, possui, na sétima arte, uma icónica galeria de fotos que expressam um look, um estilo, uma identidade. Polegar para cima, definitivamente.

4 comentários:

  1. Uiiii, como eu concordo :):)

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  2. Uiiii, como nos entendemos:::)))

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  3. Pode ser subaproveitamento ou más opções profissionais (ex: má escolha de filmes ou poucos contactos influentes) que fizeram Matt Dillon entrar no esquecimento... Recordo com saudades "Rumble Fish", o primeiro filme que gravei numa cassete vídeo com o igualmente eletrizante Mickey Rourke, que, contra todas as expetativas, conseguiu um "comeback" extraordinário. Este é também um ator com valor, apesar dos demónios interiores e dos problemas pessoais. Marla

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  4. É mesmo uma pena que o Matt não esteja entre os maiores, atualmente. O teu comentário diz tudo. Mas recordo-o aqui, o magnetismo da sua bela presença em filmes quase fétiche:) ***

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