A propósito da passagem do aniversário de Martin Luther King no domingo, foi feita na escola uma interessante atividade na biblioteca que passou pela exibição de um powerpoint, de vídeos musicais e outros e ainda por uma exposição alusiva ao prémio nobel e à temática. A escola é multirracial - devido aos protocolos com países africanos de expressão portuguesa - e tem ainda mais sentido relembrar e perpetuar a luta pelos direitos civis e humanos, a partir da cor, como poderia ser a partir de outro elemento qualquer.
Comoventes as lutas, inspiradores os discursos, transformadoras as revoluções sociais. Momentos de profunda introspeção, partilhados por alunos e professores. Momentos de memória e de presente.
Tocantes e inegáveis conquistas. Acabou, porém, o racismo? Ou qualquer outro tipo de discriminação? Obviamente que não, sabemos que não. Ele existe na cabeça de muitos e não será provavelmente nunca possível erradicá-lo totalmente. O preconceito, ainda que justamente repudiado por leis, campanhas, movimentos, avanços sociais e outros, existirá ainda e quiçá sempre na cabeça de alguém que não se consegue libertar por dentro.
Daí que assinalar datas assim seja também criar, ainda, momentos para o futuro.
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