Uma colega e amiga enviou-me uns anúncios engraçados para eu utilizar na aula, se o desejar - uma vez que começo a dar o Consumismo ao 12º ano. Um deles é egípcio. Gostei de ver um país árabe neste registo, humorístico, tão diferente daquilo que nos entra pela porta adentro diariamente, via televisão e media de informação. Sempre considerei que precisamos de ver realidades e culturas diferentes para que nos possamos familiarizar e aproximar delas (e o mesmo diria lá). À noite, o Miguel Sousa Tavares reforçou esta minha ideia, ao dizer que estamos a assimilar uma imagem destes países que, existindo, não é a única (a propósito dos condenáveis e inaceitáveis atos de violência por causa do filme anti-islão). Disse e concordo que precisamos de os ver a fazer outras coisas, nomeadamente trabalhar e outras que fazem parte do quotidiano e que nos façam ver que existe vida para além da rua, das manifestações, dos ataques, do radicalismo. Porque a ausência dessas imagens de vida e normalidade, e até de descontração, também cria um certo radicalismo do lado de cá. É assustador ver em que moldes alguns se referem a estes e outros países e povos baseados apenas no lado negativo e mais visível (generalizando, também). É só dar uma volta pelos comentários online nos jornais e blogosfera. Os media, ainda mais em tempos apelidados de globais, podem ajudar na aproximação entre as diferentes sensibilidades e hábitos. Oh, se podem. Ou podiam.
Tirando o Mcdonalds que, obviamente, está a mais, o video é imaginativo.
ResponderEliminar:)
Já vi que com o Big Mac não se brinca no Egito! ;)
ResponderEliminarCom certeza! É fulcral conhecer os povos muçulmanos (árabes, ou não) de todos os prismas. Infelizmente, passam sempre as mesmas imagens do cliché "terrorista"; muito injusto para quem fica na sombra e altamente penalizador para as culturas, de grande riqueza e diversidade, de todo o mundo muçulmano... Marla
Marla: Os radicais não ajudam e os media ignoram outras formas de estar. Pena.
ResponderEliminarjrd: Também achei e aí está uma palavra que não associamos ao mundo árabe, pelas razões acima mencionadas.
Eu lá podia não incluir coisas diferentes no meu trabalho? Quanto mais multicultural possível!
ResponderEliminarSagi
:) É um excelente e construtor princípio, cá e lá:)
ResponderEliminarE nem é preciso entender a língua para entender de fio a pavio! Lindo!!! Sandra Vieira
ResponderEliminar:) Um outro Egito... que convém e sabe bem ver. :)
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