Conheci-o como Commodus, numa interpretação fabulosa do imperador perturbado que não soube ser filho nem irmão. A maldade da personagem não ofuscou o talento e um rosto que acabei por apreciar. Nascido numa família de hippies, irmão de River Phoenix, ator em vários filmes interessantes, revelou-se como cantor na biografia de Johnny Cash adaptada ao cinema. Walk the Line reforçou-lhe a fama de talentoso, bem como a de galã vegan e virado para as questões do ambiente. Um dia anunciou que deixaria de fazer filmes para se dedicar à música rap. Mudou completamente a imagem, mostrou comportamentos inesperados em público, estava a fazer um filme sobre um rapper dirigido pelo cunhado, e deu aquela maluca entrevista no programa do Letterman, que fui ver, claro, no youtube. Foi chamado de drogado, doido, considerado perdido. Voltou ao programa um ano mais tarde, imagem clean novamente, sorridente. Tinha sido uma paródia, a criação do rapper, para publicitar o filme. Há quem diga que sim, quem diga que não. A ser verdade, essa entrevista foi de uma genialidade incomum. Faz parte dos meus favoritos. Há ali uma sensibilidade, uma inquietude, uma profundidade qualquer.
(I am Joaquin é um famoso poema do hispanoamericano Rodolfo "Corky" Gonzales, sobre a e/imigração chicana nos EUA.)
Ora cá está o teu estilo tão peculiar. Num modo contido, précis, dás-me a conhecer alguém que eu não conhecia... Só por isto, este blog é serviço público de qualidade. Johnny Cash sim, conheço abundantemente. É um velho companheiro de jornada...
ResponderEliminarObrigado. Abraço.
joao de miranda m.
:) Hehe João, adorei o filme Walk the Line - passei-o ao EFA (adultos) e adoraram. Grande Johnny e grande Joaquin:) Quanto a este, espero que volte às fitas, tem mts fãs. Bjinho
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