1- O MNE da Jordânia falou há dias sobre a crise dos refugiados sírios. Para aqueles que pensam e afirmam sem conhecimento que os países árabes não ajudam (os do Golfo não, é um facto, mas não generalizemos), a Jordânia entra no 5º ano de acolhimento, equivalendo ao 5º ano de guerra na Síria. Lembro que a Jordânia já acolhe os refugiados palestinianos desde há décadas (como o Líbano e a própria Síria; muitos sírios são de origem palestiniana, basta lembrarmo-nos de Yarmouk). E o Egito, também (tem tantos sudaneses, por exemplo). E até a pequena Tunísia ( muitos líbios atravessaram a fronteira).
2 - Os estados ricos do Golfo não estão a ser solidários e há excelentes leituras que podem ser feitas online sobre o assunto, em inglês, é um facto. Inaceitável, claro. Para além de culpas no financiamento do ISIS, pelo menos pela parte de milionários que querem perturbar e abortar as democracias (primaveras?) noutro países de herança árabe ou muçulmana. Relembro por exemplo, que a Al-Jazeera, uma televisão de que gosto, é do Qatar. Parece muito livre e até é, mas apenas em relação ao resto do mundo, mostrando tudo exceto o (muito) negativo nas "santas" sociedades do Golfo.
3- O silêncio dos EUA também é intolerável. Gosto de Obama mas aqui é igual aos outros. Quem arrasou com o Iraque à procura de armas de destruição maciça que não existiam? Inglaterra (e eu sou anglófila), Espanha, igual. A França arrasou com a Líbia e os Charlies agora estão muito calados. (E eu sou a favor da liberdade, e anti-jihad, como não?) Ou então sou eu que também não consigo ler nem saber tudo, pode ser, é verdade.
4- Os defensores súbitos dos sem-abrigo aqui na lusitânia são muitos, quase que chega a ser comovente. Eu nos últimos 3 dias (e faço-o habitualmente) dei uma moeda razoável a pedintes de rua em três cidades diferentes, mas não vi muita gente a fazer o mesmo. Podiam já ter dado mas a questão mantém-se. Eu posso ajudar os refugiados uma vez que me compadeço dos pedintes e contribuo de outras formas para atenuar o sofrimento dos mais fracos, ao longo do ano, não tanto como queria, ou até podia, é provável, mas não sou perfeita. Posso, como dizia, ajudar os refugiados, seguindo a linha de pensamento destes preocupados de última hora. A estes que não querem gastar um centavo com as vitimas da guerra e dos conflitos, pergunto se já fizeram sua boa ação do dia em Portugal. Criticam quem quer acolher refugiados mas a minha sugestão é que não querendo fazer o mesmo, estão no seu direito, possam acolher então um sem-abrigo. É justo e a sociedade agradece e seria bem melhor.
Por agora, é isto, mas podem vir aí mais. Texto e opinião, I mean.
2 - Os estados ricos do Golfo não estão a ser solidários e há excelentes leituras que podem ser feitas online sobre o assunto, em inglês, é um facto. Inaceitável, claro. Para além de culpas no financiamento do ISIS, pelo menos pela parte de milionários que querem perturbar e abortar as democracias (primaveras?) noutro países de herança árabe ou muçulmana. Relembro por exemplo, que a Al-Jazeera, uma televisão de que gosto, é do Qatar. Parece muito livre e até é, mas apenas em relação ao resto do mundo, mostrando tudo exceto o (muito) negativo nas "santas" sociedades do Golfo.
3- O silêncio dos EUA também é intolerável. Gosto de Obama mas aqui é igual aos outros. Quem arrasou com o Iraque à procura de armas de destruição maciça que não existiam? Inglaterra (e eu sou anglófila), Espanha, igual. A França arrasou com a Líbia e os Charlies agora estão muito calados. (E eu sou a favor da liberdade, e anti-jihad, como não?) Ou então sou eu que também não consigo ler nem saber tudo, pode ser, é verdade.
4- Os defensores súbitos dos sem-abrigo aqui na lusitânia são muitos, quase que chega a ser comovente. Eu nos últimos 3 dias (e faço-o habitualmente) dei uma moeda razoável a pedintes de rua em três cidades diferentes, mas não vi muita gente a fazer o mesmo. Podiam já ter dado mas a questão mantém-se. Eu posso ajudar os refugiados uma vez que me compadeço dos pedintes e contribuo de outras formas para atenuar o sofrimento dos mais fracos, ao longo do ano, não tanto como queria, ou até podia, é provável, mas não sou perfeita. Posso, como dizia, ajudar os refugiados, seguindo a linha de pensamento destes preocupados de última hora. A estes que não querem gastar um centavo com as vitimas da guerra e dos conflitos, pergunto se já fizeram sua boa ação do dia em Portugal. Criticam quem quer acolher refugiados mas a minha sugestão é que não querendo fazer o mesmo, estão no seu direito, possam acolher então um sem-abrigo. É justo e a sociedade agradece e seria bem melhor.
Por agora, é isto, mas podem vir aí mais. Texto e opinião, I mean.
good post, thanks for sharing
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