novembro 04, 2012

A lista é vida

Finalmente. O Schindler português. Há anos que eu dizia e digo que o nosso cinema tem de nos fazer conhecer a nossa história, as nossas figuras - esta figura. Quero ver, evidentemente.


E isto lembra-me como gosto de história e de como estive quase a enveredar pelo ensino de história na altura de escolher o curso. Não fosse o gosto pela comunicação global teria sido essa a opção. E daí deve-me ter ficado o gosto pelos filmes de época, uma vez que são estes que (nos) retratam tempos idos e nomes que são, hoje, apenas isso, nomes. Mas nomes que fizeram a diferença. Não há como divulgá-los e celebrá-los. 

8 comentários:

  1. Pelo menos, nunca é tarde para divulgá-los...

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  2. Tinha ouvido falar. Agora que passou a filme quero ver! Também amo filmes de época :) Bjs

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  3. Uma pequena nota Fátima: Aristides Sousa Mendes salvou mais pessoas que Schindler, cerca de 30 mil entre as quais 10 mil judeus, e fê-lo, ao contrário de Schindler (no início), sem pensar em qualquer tipo de contrapartidas. Morreu pobre e esquecido este Homem enorme.

    Celebremo-lo e aos outros justos.

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  4. Obrigatório, Regina:) Bjs a dobrar

    É isso, Helena - devia dizer-se, ao invés, que Schindler é o A.S. Mendes alemão. Por isso, também, a importância do cinema como grande forma de reavivar quem foi justo e bravo e mergulhou no esquecimento coletivo. Para se investir na memória. Beijinhos e obrigada pela excelente nota. *

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  5. Também gostava muito de ver o filme, mas infelizmente não estou aí agora. Além deste, irá também estrear em novembro um filme sobre Humberto Delgado.
    Mas alegro-me com o fato de poder visitar, na próxima semana, com os meus alunos uma exposição aqui em Osnabrück sobre o Aristides de Sousa Mendes, um herói que salvou 30 mil vidas em 4 dias. Marla

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  6. Ah, na cerimónia de abertura da exposição tive o privilégio de conhecer 3 netos do Aristides que se deslocaram à Alemanha e que lutam para que a memória do seu avô se mantenha viva. Marla

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  7. Também quero ver o de Humberto Delgado. O mesmo que disse em relação ao ASM serve para esta figura nossa do século XX.
    Que privilégio, mesmo, Marla. Que coisas boas tens visto e assistido, aí e por esse mundo. Bjs

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