Imagino que o tema hoje, a nível praticamente mundial, seja Obama. Também eu, cá da minha insignificância e ignorância política, saúdo a sua reeleição. Pode não conseguir fazer milagres, não resolver tudo, mas é inconfundível a sua aura. Tem, tão somente, um estilo profundamente inspirador. Tudo nele é confiável - perpassa harmonia, tranquilidade, equilíbrio, humanidade. É a voz, o sorriso, o sentido de humor, o teor vivificante dos seus discursos, aquela espécie de alento que transmite, a elegância das palavras, a força e confiança que ecoam e se projetam em quem o ouve. Vivem-se tempos difíceis, em que números e mercados controlam as melhores das intenções, em que os valores humanos parecem escoar-se face a forças de poder e consumo, em que grandes injustiças parecem não ter fim e até se agudizam. Mas ainda há integridade, inclusivamente a nível político. Não perfeição, mas integridade. Obama parece ser e será um desses seres íntegros, verdadeiros, autênticos. Move-se numa esfera difícil, alvo fácil de controvérsia, de crítica permanente. Não será Lincoln, não será Roosevelt, os mais amados presidentes americanos, bravos e fulcrais peças nas suas épocas. Estará, seguramente, ao serviço dos interesses norte-americanos em questões internacionais, interesses discutíveis para muitos. Mas será do melhor que se pode encontrar nos dias que correm e não são poucos os países, e os líderes, que compõem este nosso globo. Venham mais quatro.
Felizmente! Este é o resultado de uma "América" cada vez mais multicultural e consciente do valor do seu presidente e também da perda de poder do "lobby WASP". Julgo que no plano internacional, muitos / todos se sentiram felizes e, sobretudo, aliviados com a não eleição do Romney. Marla
ResponderEliminarSem dúvida, Marla. Como já li hoje, nem tudo corre mal. Acredite-se, pois.
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