junho 04, 2012

MetamorFASES


           
Três quadros, aparentemente sem conexão, três processos de transmutação individual, três linguagens de vida que se encontram e desencontram. Voos sobre a desilusão e o sofrimento, tombos que não aguentam a fasquia do renascimento e da felicidade. Valerá a pena a esperança? É possível evitar o precipício? Pode o amor ser sempre regenerador? Ou falta sempre algo mais na ruína das emoções que às vezes se torna fatal?
Que passagem é esta que ganha e perde? Que metamorFASES nos renovam ou nos destroem? A saída do casulo é aqui assegurada através do amor, da força interior e exterior, da bondade, mas há também aqueles que não conseguem escapar aos abismos incontornáveis.
Aqui, a transformação não tem idade, diploma, género. Aqui, a metamorfose é, afinal, resultado de histórias de vida que por momentos se cruzam e encetam novas possibilidades. Resistiremos se alguém acreditar em nós? Ou residirá a nossa graça na mais profunda crença em nós próprios? O anjo que vem para nos salvar bastará por si só? Ou não será essencial à vida a borboleta dentro de nós ousar voar?

 O vídeo da peça, aqui.

(Escrita para as Escolíadas 2012; 1ª cena Quadro I- versão final - concebida e escrita pela encenadora, Andreia Silva.)

5 comentários:

  1. Espectacularmente bom!!!
    Adoro...
    Repleto de tanta informação num cruzamento de vidas que sofrem tantas mudanças!
    Parabéns estiveste muito bem!!! Como sempre!
    Beijinhos

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  2. Muito, muito bom, Fátima. Parabéns!

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  3. Obrigada, querida Ana. Somos suspeitas, mas acho que temos um belo texto, sim, muito simples e rico, simbólico. Para reter, com atenção. Estou grata pela oportunidade que me deram... :)

    Carlos, que simpatia. Fico feliz por ter gostado, a peça filmada não tem o mesmo impacto como no palco, os alunos são jovens e as personagens são adultas mas, no geral, considero que o texto é rico e com belas passagens:) Foi um prazer, um desafio, e quem sabe o início de (pequenos) voos mais ficcionais... Beijinho grande para si.

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  4. Um texto magnífico. Voar é preciso.
    :)

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  5. Obrigada, jrd. Alegra-me saber isso vindo de si. :)

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