Não me espanta que o ator Marlon Brando tenha sido sempre chegado a mulheres exóticas. Namoriscou e casou com algumas, estas últimas foram três, ao que me lembro. Ou que tivesse, mais tarde, comprado uma ilha no Pacífico para fugir à civilização ocidental. Afinal, protagonizou alguns filmes em que o fator exotismo ou etnicidade estavam bem patentes: Revolta na Bounty, Cinco anos depois, Viva Zapata, Sayonara, Casa de chá do luar de agosto, A condessa de Hong-Kong (vi todos). Até mesmo Apocalypse Now, se esticarmos a guerra do Vietname a um certo gosto pelo desafio oriental. Sobretudo a oriente ou a sul do equador, o exotismo e a diferença de tantas etnias, nacionalidades e origens é sinónimo de fascínio para muitos. E de beleza. Ou, provavelmente melhor, a beleza reside precisamente no exotismo e na diferença desses traços e caraterísticas. Não me espantam os casamentos multiculturais, muito pelo contrário, os romances vividos na geografia das cores, os amores que resultam de uma atração pela galeria do exotismo que povoa este nosso mundo. Vejo beleza a oriente, eu também, desde sempre. Feminina e masculina (é reconhecida a beleza das mulheres tailandesas, por exemplo, e outras, mas já não é tão comum o reconhecimento de beleza oriental também no masculino). E a sul do equador, a oeste, nos pontos cardeais todos. Encantam-me-me as incursões por esses mundos de contraste e da mesma forma atraem-me esses rostos. Os rostos exóticos podem ser extremamente belos. Tantos rostos exóticos que são belos, diferentes, invulgares. Mulheres e homens. Traços de outras linhagens, contornos de outras histórias, olhares de outros cantos. Por isso me fascinam as viagens e o cinema que mos fazem entrever. E, físicas ou ficcionais, as histórias de amor que cruzam os oceanos e os mares mais a sul.
É realmente fascinante a beleza das mulheres orientais. Mas também em Angola (África) há etnias pouco conhecidas fora (e dentro) do País, cujas mulheres são soberbas. A sua cor dourada e as roupas que (não) vestem, os penteados artísticos e o colorido das missangas, dão-lhes um encanto e um exotismo difíceis de superar. Se algum dia tiveres oportunidade, vê a obra do pintor Neves e Sousa, que as retratou como ninguém.
ResponderEliminarSem dúvida, tri. O exotismo pode ser a oriente, no hemisfério sul, nos pontos cardeais todos. Ok, obrigada pela sugestão, vou já pesquisar :)
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ResponderEliminarQuer queiramos, quer não, as mulheres e alguns dos homens mais belos possuem a tal beleza exótica. O misturar na quantidade certa traços de muitas pessoas, numa só. Espectacular!
ResponderEliminarTive o prazer de conhecer há algum tempo atrás, duas crianças gémeas. O pai louro de olhos azuis e a mãe negra. Resultou em duas crianças do mais bonito que se possa imaginar. Sempre que as encontrava na rua, tinha de disfarçar para não ficar para ali a olhar fixamente. Nasceram com cabelo carapinha louro, pele dourada e uns olhos azuis de cair para o lado. As duas esguias, isso foram buscar, quer ao pai, quer à mãe, que são extremamente elegantes.
Sim, maria, as "misturas" são geralmente espantosas. :) Quanto ao exotismo, sou fã :)
EliminarA beleza é sempre BELEZA.
ResponderEliminarÉ verdade, apenas resolvi ir para paragens longínquas onde muitos esquecem que ela existe :)
EliminarHá Orientais que ficam fascinada(o)s pela beleza da(o)s Ocidentais. A beleza é universal.
ResponderEliminar:)
Disso não duvido! A questão reside no diferente, no desconhecido, no invulgar para a perspetiva de cada um. Mas a supremacia ocidental não vence o exotismo em termos de beleza - pode ser equiparável - será - mas não vence :)
EliminarA propos de miscelânea de raças, alguém disse que o melhor legado do português no Brasil foi o mulato. :) Marla
ResponderEliminarSim, historicamente fomos um povo que nos "misturámos" :)
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