Acredito que temos de nos desburocratizar - e é o oposto do que acontece, nomeadamente nas escolas.
Acredito que não devemos massacrar os outros - e é o oposto do que acontece com muita gente logo que toma de assalto a cadeira de um cargo, por pequeno que ele seja.
Acredito que devemos ter mais liberdade no exercício da profissão - não do género fazer o que nos apetece, mais do que logicamente - mas expressar mais os nossos pontos de vista e é o oposto do que acontece com medo de se perder o privilégio, o cargo, o emprego ou tão somente a imagem de funcionário zeloso que segue na linha da frente da preferência do empregador.
Acredito que podemos e temos de ser mais felizes no trabalho - e é oposto do que acontece por culpa de quem trabalha mecanicamente para agradar e de quem manda desalmadamente sem nunca querer agradar.
Acredito que não será a última vez que escrevo sobre isto - porque não foi a primeira.
E quero continuar a acreditar. Melhor seria se o oposto não teimasse em acontecer.
O trabalho no mundo ocidental/ capitalista é cada vez mais maçador e maquinal. Só lidamos com números e objetivos; nada mais interessa... Que libertador seria, se pudéssemos voltar ao tempo da simplicidade, espontaneidade, afetividade no mundo laboral! Por mais que escreva em relatórios que a burocracia "esmaga-nos", as chefias não nos dão ouvidos e há uma sobrecarga burocrática crescente nas escolas e noutros meios... Urge uma libertação da papelada e de tudo o que nos aprisiona e constrange! Marla
ResponderEliminarQue belíssimo comentário, Marla. Como gostava que não fosse maçador e maquinal. Como gostava que fosse mais libertador. Palavras tuas e que torno minhas. Bj
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