Incursões femininas pelo mundo dos afetos e dos factos
outubro 04, 2013
Amores e medos
Não está completamente claro, portanto agradecem-se contribuições para o esclarecimento, se o ciúme que nós sentimos, se o sentimos, deriva do amor pelo outro e do medo de o perdermos ou do amor próprio e do medo do orgulho ferido.
É, as duas são possíveis - depende da personalidade e do estado em que está a relação. No estado inicial a primeira, no estado mais avançado, a segunda? :) Não vejo a segunda hipótese como insegurança pura e dura, é também o reconhecimento humilde de que os outros podem ser tão bons ou melhores do que nós :)
:) Gosto desta. Depende. O medo da perca está sempre presente. É o motor de arranque, chamemos-lhe assim. Pode advir de um sentimento muito forte, sem que haja propriamente grande insegurança. Somos pessoas, temos medo de perder o que gostamos, e por muito seguros que sejamos. De qualquer forma, a insegurança pode estar envolvida, sim, e na maioria dos casos, está. O orgulho ferido está noutro patamar, o do amor próprio, com tão bem dizes. O sou demasiado bom, e como faço se perco alguém que supostamente me pertence? Fico fraco, não quero, e isto é o ciumento orgulhoso a pensar. Haverá dos dois, portanto. Um centrado no outro e no sentimento, o primeiro de que falas, que pode surgir em qualquer personalidade, mesmo as mais consistentes. O outro centrado no próprio que pode nem amar coisa nenhuma, frequente nas personalidades voltadas para dentro de si, onde a insegurança fala ainda mais alto, por muito que não pareça. Mais ou menos esclarecida, ou nem por isso? Posso esmerar-me mais... :)
:) Muito bem, muito bem, fala a especialista. Mas, como disse acima, o ciúme na vertente segunda não se esgota na insegurança, mas sim em saber e reconhecer que nada nos é garantido. Não somos melhores do que os outros apesar de gostarmos de nós mesmos. Pensar que só nós temos o poder sedutor é uma arrogância. E uma ingenuidade... percebes o que quero dizer? :)
Um pouquinho de cada digamos... isso porque se formos destrinçar isto muito bem podemos chegar a conclusões ... muito preocupantes sobre nos próprios e sobre a relação ;) bjs
Creio que o ciúme advém de um certo sentimento de posse, de insegurança, de medo de perder o outro. Ciúmes fundados podem afetar o ego das pessoas, mas os infundados minam as relações. Prefiro pensar como um velho cómico brasileiro (Juca Chaves) que dizia que "mulher quando quer trair, trai mesmo, nem que seja com cabide" :)
Eu vou mais pelo orgulho ferido...
ResponderEliminarSagi
:) Próprio de quem se ama a si próprio :)
EliminarUm pouco das duas coisas, talvez. Medo de perder sim, mas também insegurança e excesso de sentimento de posse.
ResponderEliminarBeijinho
É, as duas são possíveis - depende da personalidade e do estado em que está a relação. No estado inicial a primeira, no estado mais avançado, a segunda? :) Não vejo a segunda hipótese como insegurança pura e dura, é também o reconhecimento humilde de que os outros podem ser tão bons ou melhores do que nós :)
Eliminar:) Gosto desta. Depende. O medo da perca está sempre presente. É o motor de arranque, chamemos-lhe assim. Pode advir de um sentimento muito forte, sem que haja propriamente grande insegurança. Somos pessoas, temos medo de perder o que gostamos, e por muito seguros que sejamos. De qualquer forma, a insegurança pode estar envolvida, sim, e na maioria dos casos, está. O orgulho ferido está noutro patamar, o do amor próprio, com tão bem dizes. O sou demasiado bom, e como faço se perco alguém que supostamente me pertence? Fico fraco, não quero, e isto é o ciumento orgulhoso a pensar. Haverá dos dois, portanto. Um centrado no outro e no sentimento, o primeiro de que falas, que pode surgir em qualquer personalidade, mesmo as mais consistentes. O outro centrado no próprio que pode nem amar coisa nenhuma, frequente nas personalidades voltadas para dentro de si, onde a insegurança fala ainda mais alto, por muito que não pareça. Mais ou menos esclarecida, ou nem por isso? Posso esmerar-me mais... :)
ResponderEliminarUm beijinho.
:) Muito bem, muito bem, fala a especialista. Mas, como disse acima, o ciúme na vertente segunda não se esgota na insegurança, mas sim em saber e reconhecer que nada nos é garantido. Não somos melhores do que os outros apesar de gostarmos de nós mesmos. Pensar que só nós temos o poder sedutor é uma arrogância. E uma ingenuidade... percebes o que quero dizer? :)
EliminarUm pouquinho de cada digamos... isso porque se formos destrinçar isto muito bem podemos chegar a conclusões ... muito preocupantes sobre nos próprios e sobre a relação ;) bjs
ResponderEliminarPodes crer! Uma conclusão será certa: a de isso nos indica o estado em que se encontra a relação :)
EliminarO problema é mesmo o medo. Como diria Shakespeare: É do teu medo que eu tenho medo.
ResponderEliminarBoa, jrd. Ciúme = medo.
EliminarO medo existe
ResponderEliminarsó temos de o combater
Sem dúvida...
EliminarCreio que o ciúme advém de um certo sentimento de posse, de insegurança, de medo de perder o outro. Ciúmes fundados podem afetar o ego das pessoas, mas os infundados minam as relações. Prefiro pensar como um velho cómico brasileiro (Juca Chaves) que dizia que "mulher quando quer trair, trai mesmo, nem que seja com cabide" :)
ResponderEliminar:)
EliminarCiúme é medo, está visto. Para o melhor ou pior.