Bélgica
Os quadros de Pieter Bruegel, O Velho parecem estar a contar uma história. Não espantaria se ilustrassem contos para crianças. Uma das suas obras intitula-se mesmo Children´s Games. Pela mistura de cores e pelos elementos naturais, surgem quadros a lembrar postais, alguns mesmo algo oníricos, mas na sua maioria pincelados com perceptíveis nuances de realismo. Há depois obras com motivos de cariz mais religioso, mas ainda assim com uma clara abordagem paisagística.
Bruegel nasceu em 1525 e morreu em 1569 (em Bruxelas), sem se saber exactamente a cidade onde nasceu - na Bélgica ou na Holanda, permanece a dúvida. Ficou ainda assim com a nacionalidade flamenga. É apelidado de Bruegel Camponês (Peasant Bruegel), para o distinguirem dos outros membros da família Bruegel que também foram pintores, inclusivamente os seus filhos.
Tal cognome também se deve ao facto de pintar aspectos da vida quotidiana do seu tempo, particularmente ligados ao campo.
O Recado, ESAP, Dezembro 2008 (pré AO)
É sempre possível estabelecer relações entre postes.
ResponderEliminarO meu fala de um "conto" qu é um pesadelo.
Nem de propósito! Vi recentemente no cinema o trailer do filme "o moinho e a cruz" (The Mill & the Cross) inspirado na tela "A procissão para o Calvário" de Bruegel. Nele participa Rutger Hauer, o ator holandês que entrou no filme "A mulher falcão" com a Michelle Pfeiffer. Lembras-te? Penso que ele aprecia filmes de época. Marla
ResponderEliminarO meu comentário ficou incompleto, faltou o link:
ResponderEliminarhttp://bonstemposhein-jrd.blogspot.com/2009/01/o-triunfo-da-morte.html
Peço desculpa.
Marla, sei bem quem é o Rutger Hauer, ator holandês que adorei ver em Ladyhawk e Blade Runner. também sou fã de filmes de época, ultra fã. Adoraria ver esse, por exemplo. :)
ResponderEliminarVou ver, jrd, obrigada pela sugestão. Não peça desculpa:)
Estes boletins interculturais foram escritos para um jornal de escola, percorrendo vários países e focando-me em aspetos que, por uma razão ou outra, me apeteceu destacar. A página era minha::)) Ao serviço da escola e do mundo das línguas, mas vista por mim:)
Adorei o seu post, jrd. Já comentei lá. Sem dúvida que Bruegel/Brueghel ilustraria essa e outras realidades na perfeição. Pena é que as haja más.
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