março 21, 2013

Filosofia(s) e a felicidade que podia ser

                                         

O dia da felicidade, o dia da poesia, o dia da primavera, o dia da árvore. Gosto de tudo isso mas é muita coisa para celebrar de uma só assentada. Não tive tempo para nada de especial nem ontem nem hoje. Proponho que amanhã seja o dia de coisa nenhuma. Prometo que assim até escreverei um poema debaixo de uma árvore, ao sol, claro, e desta forma imensamente feliz. Desde que não haja nada para assinalar no calendário a não ser mais um dia em que nos aguentamos por cá. Pois isso é que é para festejar.

Vai daí que Portugal é fantástico. E anedótico. O fantástico está na sua poesia, no tempo da primavera, nas árvores. E na felicidade que com isto é possível sentir. Que depois esbarra com o anedótico. Que está nas pessoas. Eu que até gosto de filosofia não me apetece ouvir o recém filósofo para além do nome na televisão. Compreendo que ele está em mobilidade mas não me apetece. Por outro lado não quero ir para a minha, salvo seja, mobilidade por não ter horário nas escolas. É que é um bocado diferente em aspetos fulcrais. E olhem, caros leitores, que não é o facto de eu não dar filosofia.

10 comentários:

  1. Muito bom. Mas eu quero ouvir o homem. Sou um coraçao de manteiga. Por mim, ele estah quase perdoado:)

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    1. João, vivemos em liberdade, a mobilidade aí está e de que maneira, a RTP até arranjou uma excelente forma de subir audiências, vais ver que não és o único a ter esse coração de manteiga. :) Por mim, passo, como já passava antes de ser eleito primeiro. Nunca lhe comprei o discurso, apesar de gostar de pessoas com mau feitio, confesso. Gosto mesmo, acho-lhes piada, antes isso do que mel a mais. :) Mas mau feitio não chega, é preciso honestidade. E isso...
      Beijos e já tinha saudades de te ver por aqui :)

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  2. Somos capazes de o ouvir demonstrar que, afinal, a felicidade está mesmo num par de botas...

    abraço

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    1. Só se for para nos pormos a milhas :) :)
      Bjs e bom fim de semana, jrd.

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  3. Gosto muito dessa ideia de um dia de coisa nenhuma! Dá logo vontade de espreguiçar ao sol, o que é uma coisa que só dá para fazer nestes abençoados países mediterrânicos (tenho uma teoria nada científica que demonstra que os países do norte nos massacram por pura inveja do sol e das sardinhas assadas!).
    Quanto ao pseudo-filósofo em mobilidade, sinto uns vómitos incoercíveis só de pensar nele. Como será se o vir na tv?
    Bjs

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    1. :) Já me ri consigo, agora, Teresa:) Do princípio ao fim; muito bom:)
      Bom fim de semana em total ócio mediterrânico :) Bem que merecemos, depois do segundo período.

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  4. Gostei do dia de coisa nenhuma... aliás, acho que só falta esse!

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    1. É mesmo, Rosa :) Também gosto, é cá um descanso:) Beijinhos

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  5. No dia da felicidade dei comigo a pensar se seria só nesse dia que teríamos direito a usufruir da dita, ou se teríamos permissão de esbanjar um pouco de felicidade nos dias seguintes. A dar-se o caso de termos felicidade para esbanjar.

    Um bom fim-de-semana, Fátima :)

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    1. Vou nessa, maria - que bom podermos ter felicidade para esbanjar todos os dias:) Pelo menos um bocadinho:)
      Obrigada, o mesmo para si *

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