O que me dizes tu, liberdade?
Não compreendes quem te esqueceu?
Não compreendes quem ainda te renega?
O que me contas tu, liberdade?
Que não te deixam crescer?
Que não te deixam ser quem és e só podes ser?
O que me dizes sentir, liberdade?
Tantas vezes angústia e tristeza?
Mais vezes ainda apreensão e medo?
Como me dizes viver, liberdade?
Calada, sufocada, silenciada?
Armadilhada, aprisionada, ainda amarrada?
Como resistes tu, liberdade?
Porque a força que vem de dentro é maior do que qualquer amarra.
Porque, contra o mal e contra o medo, nasce-se senão para ser livre.
Escrever "Liberdade" sobre esta página, num poema de Abril.
ResponderEliminarObrigado
É sentido. A poesia deverá ser algo perto disso,independentemente da qualidade da forma. E o que sinto é que a liberdade não quer casar com o medo nem com o mal... agora, no passado nem no futuro.
ResponderEliminarObrigada, jrd.
E é tão bom ser livre e podermos partilhar essa liberdade!!!! Lília
ResponderEliminarPois, há quem o não possa fazer... ou não tenha podido. Nunca é demais lembrar isso mesmo. :)
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