Pode gostar-se de alguém que nunca conhecemos pessoalmente? Alguém de quem nem sequer conhecemos a cara?
Pode. Isto é o que a blogosfera, por exemplo, pode proporcionar. Há pessoas que nunca vimos e cuja imagem física desconhecemos totalmente e que, no entanto, nos fazem companhia e, por isso, começamos a gostar delas. Alguém com quem trocamos ideias, palavras esperançosamente simpáticas, moods da altura e mesmo traços em comum. É possível e é bem mais do que isso - é salutar e reconfortante brotarem, assim, simpatias a partir de não mais do que virtuais encontros.
Comecei o blogue há mais de um ano, por inspiração de uma amiga, e demorei ainda bastante tempo a aperceber-me do alcance a que nos pode levar - falo, óbvio, de, a partir daí, conhecer outras perspetivas, aprender lendo os outros, abrir horizontes ainda por nós não delineados. Neste momento, e porque não me é humanamente possível, há muita coisa ainda a desbravar, muitas casas por visitar, uma imensidão de ideias e registos que moram quase ao lado e que me aprazaria sobremaneira saber. Mas já não passo sem, para já, algumas referências, sabendo como posso crescer com elas.
Entretanto, no meio das palavras que levo e trago, ou que deixam e me dizem algo, dou por mim a gostar de algumas pessoas que, deste modo e sem rosto, começaram a fazer parte da minha vida, sentindo uma tola e sincera alegria quando as encontro através de um simples dedilhar de um teclado. É com colossal gosto, pois, daqueles que não se explicam mas que acontecem, que tenho o prazer de as ter conhecido sem nunca as ter visto, que começo, estranhamente ou até não, a criar, deste lado, alguns laços.
Gostar é ser mais feliz.
É, apesar de, natal.
Comecei o blogue há mais de um ano, por inspiração de uma amiga, e demorei ainda bastante tempo a aperceber-me do alcance a que nos pode levar - falo, óbvio, de, a partir daí, conhecer outras perspetivas, aprender lendo os outros, abrir horizontes ainda por nós não delineados. Neste momento, e porque não me é humanamente possível, há muita coisa ainda a desbravar, muitas casas por visitar, uma imensidão de ideias e registos que moram quase ao lado e que me aprazaria sobremaneira saber. Mas já não passo sem, para já, algumas referências, sabendo como posso crescer com elas.
Entretanto, no meio das palavras que levo e trago, ou que deixam e me dizem algo, dou por mim a gostar de algumas pessoas que, deste modo e sem rosto, começaram a fazer parte da minha vida, sentindo uma tola e sincera alegria quando as encontro através de um simples dedilhar de um teclado. É com colossal gosto, pois, daqueles que não se explicam mas que acontecem, que tenho o prazer de as ter conhecido sem nunca as ter visto, que começo, estranhamente ou até não, a criar, deste lado, alguns laços.
Gostar é ser mais feliz.
É, apesar de, natal.
Exatamente! Gi
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