Tal como se previa, alguns não permaneceram. Sabíamos, sentíamos. Não ouviram, não souberam ou não quiseram. Preferiram continuar, sozinhos, seguindo o caminho que escolheram, ouvindo-se a eles e a mais ninguém. É perfeitamente natural não querer ajuda quando se sabe o caminho, quando se conhecem os perigos e as saídas. Mas já não é a mesma coisa recusar uma ajuda quando o caminho é nitidamente o que leva ao desastre. Estavam no seu direito, é um facto. Uns mais do que outros, provavelmente. Escolheram, voltaram costas. Mas não a nós. A si mesmos, na verdade. Não há, em alguns casos, como voltar atrás. Seguem agora um caminho, livres e ao mesmo tempo não, já que presos nas suas escolhas. Seguem o seu caminho, pois. Mas que nunca digam que não se lhes mostrou outro.
agosto 12, 2014
Caminhos
Tal como se previa, alguns não permaneceram. Sabíamos, sentíamos. Não ouviram, não souberam ou não quiseram. Preferiram continuar, sozinhos, seguindo o caminho que escolheram, ouvindo-se a eles e a mais ninguém. É perfeitamente natural não querer ajuda quando se sabe o caminho, quando se conhecem os perigos e as saídas. Mas já não é a mesma coisa recusar uma ajuda quando o caminho é nitidamente o que leva ao desastre. Estavam no seu direito, é um facto. Uns mais do que outros, provavelmente. Escolheram, voltaram costas. Mas não a nós. A si mesmos, na verdade. Não há, em alguns casos, como voltar atrás. Seguem agora um caminho, livres e ao mesmo tempo não, já que presos nas suas escolhas. Seguem o seu caminho, pois. Mas que nunca digam que não se lhes mostrou outro.
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