Não admira que o apelido seja McQueen. O carro de que os miúdos gostam. Uma pessoa vê ou viu "Bullit" e "As 24 horas de Le Mans" e está - estaria - tudo explicado.
Steve McQueen é dos atores que mais admiro, admirei, e não há filme seu que tenha visto e que não lhe dedique quase sempre igual culto. Foram muitos e de variados géneros. Mas em todos o herói algo solitário, independente, rebelde e até cínico, porque desencantado, mas cheio de coração, a transbordar de afetividade. Que belos filmes eram, que inesquecíveis são.
Os de que me lembro:
Bullit
As 24 horas de Le Mans
O aventureiro de Cincinatti
A grande evasão
Papillon
Amar um desconhecido
A torre do inferno
Yang Tsé em chamas
Os sete magníficos
Quando explodem as paixões
O grande mestre do crime
Os ratoneiros
Marcado pelo ódio
Gostei muito quando os vi, alguns repeti, e é isso, adorava-o. Acho que ele também lançava faíscas em cada interpretação. Que o diga a Ali McGraw. Não era só a velocidade, a dos automóveis e a das paixões, eram também as emoções que, de alguma forma, perpassava, ainda que nunca puxando ao sentimentalismo fácil ou ao lamechas. E uma fotogenia daquelas. Ah, os atores dos anos 50, 60 e 70 adentro. Incendiaram muitos écrãs, sem ser preciso muito. Era um estilo, um tempo, e era uma alma. E, no caso dele, uma vida adversa em miúdo que não o impediu de vencer.
Viveu e partiu demasiado depressa.
ResponderEliminarSim, o tal "live fast, die young", também de Dean e de outros. :(
EliminarOutro rebelde como o James Dean, amava a velocidade e também parecia um inadaptado / inconformado. Apenas vi o "Papillon"; muito bom! Marla
ResponderEliminarEu acho que ele é icónico. Fotogenia e estilo inconfundíveis. :)
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