No outro dia li já não sei onde que a questão de estarmos aqui de passagem é um conceito ligado à autoajuda. Ora como defendo precisamente isso, sobretudo em alguns aspetos do quotidiano, devo concluir que me insiro nessa corrente, tão menorizada por tantos. Entretanto fico na dúvida se tal visão me é benéfica ou não. Mas outra inquietação me assola já. É que sempre vi esta questão como uma perspetiva existencial. E porque tenho um fraquinho considerável por existencialistas a coisa parecia-me interessante, profunda e irresistivelmente filosófica. Afinal, de nada disso se trata. Esta minha mania de falar da existência por aqui, sem conhecimento teórico absolutamente nenhum para a apoiar e fundamentar, é então uma tonta ousadia que não é para pensadores. Mas se for - a ser - para sofredores, como acabamos por ser todos nós de alguma forma, será assim tão mau?
Munch mostrava-nos bem como "somos sofredores"...
ResponderEliminarAbraço
Sem dúvida. Sou fã das obras de Munch, muito. :)
EliminarHá quem seja... Mas parece-me importante que, e estando conscientes disso, aproveitemos ao máximo a nossa passagem por cá! :) Marla
ResponderEliminarAh, sim, possamos nós fazê-lo :)
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