Mais um dia de histórias terríveis, no passado e no presente. Tão bom seria que não se estendessem ao futuro. Lágrimas que já foram, ainda lágrimas agora, à espera de sorrisos e risos lá mais adiante. Alegria e dor misturadas naquilo que é ser mãe e pai. O que fazer, todos perguntam. Respostas certas não há, pois não dependem apenas de nós, sentados frente a frente. Queria dá-las, a solução mágica, tirar-lhes a dor e deixar só a alegria. Queria muito, quero, mas sozinha e sozinhos não poderemos. Faltam eles, os que nada parecem sentir, que se arrastam à procura de um significado que não está lá, que se movem num vazio de afetos e de objetivos, sem amor, por eles e pelos deles. Faltam as suas escolhas ou tão somente a liberdade que julgam ter mas não têm. Prisioneiros da palermice, da descoberta tola e da idade que não os deixa projetar e antever o depois. Quem tiver respostas, é dá-las, darei-as eu a quem as quero dar. Ou então resta esperar. E na espera a dor continuará a sufocar a alegria. Ao menos que esta venha depois da espera. Pode ser que sim, acreditemos. Pode ser que não.
Não deve ser fácil viver estas realidades. Espero que consiga sobreviver com o mínimo de sofrimento.
ResponderEliminarNada fácil. Mas sinto-me sobretudo desgastada, exausta, do esforço - grande - que se vai fazendo. Obrigada. :)
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