julho 25, 2013

Quando chegar significa perder


Neste momento, a palavra que mais detesto é metas. Como cidadã, funcionária pública e professora, assim mesmo por esta ordem crescente, já nem a posso ouvir. Não que não haja metas boas, há uma, por exemplo, uma metinha, que fica na Bairrada e que é o nome de um belíssimo local para comer leitão. Também há a meta do Tour de France e as outras voltas todas e em todos os desportos. Essas até são inspiradoras. O pior são as outras, as que atrofiam, asfixiam, ao ponto de não se poder respirar. De ser livre, idóneo e coerente, quer dizer. Estas são as metas para as quais, pelo viciar dos resultados e pela injustiça que alimentam, me fazem pura e simplesmente desejar nem sequer entrar na corrida.  Metas para que vos não quero.

3 comentários:

  1. Meta é uma bela palavra que, nos últimos tempos, adquiriu uma "conotação" negativa pelo abuso da sua utilização por parte do governo, ministérios, escolas,etc para forjar uma imagem falsa de empenho, cumprimento e compromisso.

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