Chegaram há dias duas meninas ucranianas à minha vizinhança para passarem o verão. Foi-me dito por um vizinho amigo com quem estive à conversa sobre este assunto, um pouco alheada do facto desse programa - decorrente da tragédia de Chernobyl - ainda estar a decorrer, pensando eu que já se tinham superado os efeitos da tragédia nas crianças, catástrofe muito falada na altura e por razões mais do que tragicamente óbvias. Comoveu-me saber que quanto mais sol e praia apanharem mais anos de vida poderão ter. Nesse dia o céu estava carregado de nuvens e desejei ainda mais o sol de que tanto gosto por causa delas, das minhas novas vizinhas, que ainda não conheci.
Fui fã da série espanhola que o título do post evoca, que marcou a minha e outras gerações, já que foi sendo repetida durante anos a fio. Agora, esta série que representa prolongar a existência destas crianças também é algo para tocante e seriamente apreciar.
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