A derrota de Portugal, claro. Não é que eu ligue alguma coisa ao futebol hoje em dia mas lá volto a ligar nestas alturas de bandeiras e hinos à espera de alguma sentimental alegria que nos ponha mais contentes por uns bons instantes. Mas foi muito golo do outro lado, golos a mais, pronto. No entanto, isto foi o que postei no meu FB logo a seguir: Não se pode ser grande por picos e apenas por vontade. A grandeza é permanente e tem de ser muito cultivada para se manter. A vários níveis. Serve para o futebol e para muito mais. Leia-se como eu quis que fosse lido ou leia-se de maneira diferente, se se preferir. É preciso uma coisa chamada investimento para se ser grande, ser sempre grande.
A seguir, um amigo brasileiro analisou a derrota portuguesa sob um prisma, como dizer, político, e ao qual achei piada, com a minha eterna capacidade de me distanciar e de brincar com as minhas/nossas falhas. Mas o irritante mesmo foi ver, nos comentários ao post, outros brasileiros, presumo, a tecerem comentários jocosos sobre Portugal, ou, pelo menos, já não lhes consegui achar grande graça. Esta coisa das antipatias nacionais e choques culturais, seja entre que nações forem, não fazem o meu género, embora reconheça que não temos de gostar dos brasileiros apenas porque falam português e eles não têm de gostar dos portugueses pela mesmíssima razão. O sentimento não tem de ser especial, é um facto, mas ainda assim gosto quando o é, de cá para lá e de lá para cá. Lá fiz depois um comentário que ainda ninguém ousou comentar.
Finalmente, e como se não bastasse, dou de caras, também no FB, com a publicidade a um blogue chamado Detalhes de Casada, a falar de bordados e decoraçõezinhas todas elas lavores. Atenção que eu adoro decoração, de coração, mas é da outra, não destas, nada contra mas não, obrigada. Não gosto sobretudo do nome do blogue, soa a estado novo, a fada do lar em modo obrigatório, a seca e a mulher chatinha, sendo que o desplante maior ainda é o casada, como se a solteira não pudesse gostar de fazer estas coisinhas, ou a divorciada ou a viúva, ou como se não tivessem, sequer, casa. Ou, possivelmente pior ou não, como se a casada tivesse de o fazer ou de gostar, já que as duas coisas juntas, fazer e gostar, é muita areia para uma mulher só.
Ai, as coisas que nos irritam são aquelas que não nos movem, a não ser mover-me, sair daqui, para ir dormir; off to bed.
Vou só comentar sobre a derrota de Portugal com a Alemanha, é certo que também não ligo ao futebol, mas, somos portugueses, " É melhor começar mal e acabar bem " uma frase que me ensinou a minha mãe e que nos ensina a ter calma e fé. Beijinhos.
ResponderEliminarPois, esperemos que sim, Aliete :) Ontem a Espanha, que começou mal, acabou mal. ) Mas há que esperar(ançar). :)
EliminarIsso tudo me irrita também. Mas hoje estou em boa onda, na verdade a cavalgar a onda, e , depois do jogo Brasil -México de ontem e do Itália Inglaterra do outro dia, vemos mesmo que a nossa seleção é fraquinha. SE ao menos fossem onze Ronaldos! Mas não, é só um e anda flat. Futebol sim, fadinha do lar é que não!
ResponderEliminarNão tenho visto os jogos, Sara, estou com muito trabalho (a minha escola é ultra especial...) e realmente já desliguei muito, comparativamente a anos idos e idos. Mas sim, entre futebol e detalhes de casada, a opção é clara... :) Ainda assim, entre futebol e esses detalhes, prefiro o cinema. :)
EliminarImagina quem vive na Alemanha e está sujeito/a a constantes provocações e humilhações por parte dos alemães. Esse povo que sofre de um complexo de superioridade... Ainda na sexta, vários dias depois do desaire, veio um inglês perguntar-me se eu não tinha cortado os pulsos. Enfim, foi apenas um momento de "black humor" mas que já cansa, cansa. Marla
ResponderEliminarNão seria uma pequena provocação futebolística, Marla? :) Vamos acreditar que sim :)
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