O ministro Crato quase me comovia ao jantar não fosse eu saber que isto é uma grande mentira: a preocupação com "os alunos e as suas famílias". Diz ele que, por isso, para assegurar que "os alunos e as suas famílias" tenham os melhores professores, se faz esta prova. Comovia-me, se não soubesse o resto. Que passa, por exemplo, por lecionar uma turma de 38 alunos (agrupadas em Língua Estrangeira) e outra de 35, um CEF, com dois cursos agrupados (já para não falar das outras todas, de 30, e para quem sabe, claro, o que é um CEF, na grande maioria das vezes). Em ambos os casos, alunos amontoados, sem qualquer margem para receberem apoio individualizado na sala de aula, onde mal me mexo, de resto, e com os quais não vejo a tal preocupação com "os alunos e as suas famílias" que, quase comoventemente, esta espécie de ministro quis deixar transparecer. O ensino pode ser bom mas assim a aprendizagem não vai lá. A não ser que o ministro não queira, ainda que o diga, os melhores, bons professores. E sim super professores, com super poderes. Um deles o de conseguir mexer-se leve e facilmente por entre aquela babel de mesas e cadeiras.
O ministro Crato seguiu as pegadas do David Justino e "interviu"...
ResponderEliminar:(
:) "Viu"... :) E, infelizmente, veio. Só que não venceu :)
EliminarOs discursos do ministro (e de muitos políticos e governantes) é patético e completamente desfasado da realidade. Incrível como esta gentinha tem a lata de alinhar neste jogo teatral!! Marla
ResponderEliminarPatético mas verdadeiramente dramático, esse é que é o problema.
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