fevereiro 09, 2014

Quando os silêncios não são de ouro



Há silêncios de ouro, sabemos, claro. Mais vale estar calado do que dizer disparates e coisas que não se sabe, dizemos e sabemos. Digo aos meus alunos, frequentemente, ensinando-lhes a conterem-se, que por vezes calar é ganhar. É ser inteligente, sabemos. Num determinado momento, num determinado local, numa determinada circunstância. Sabemos. Mas os silêncios não resolvem muitas coisas, não resolvem tudo. Há silêncios que não podem viver para sempre. Têm de ser quebrados, têm de ganhar voz. Também o sabemos, devíamos saber. Sem diálogo ou sem denúncia, sem dizer o que se quer ou não quer, o que se compreendeu, magoou, confundiu, matou. Em certas alturas e em certas situações, o silêncio corrói, destrói. Portanto, fazer uso dele é uma tremendíssima estupidez. Há silêncios que, pura e simplesmente, não o podem ser.

9 comentários:

  1. Há silêncios que nada valem. São falsos!...

    Abraço

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    1. E, pior, perigosos. Se não se usam em nosso favor, nem sequer têm sentido.

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  2. Concordo. Em certas ocasiões, o silêncio é de ouros, mas noutras é essencial não calar. Marla

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  3. Totalmente de acordo! Há coisas que não podemos calar! Beijinhos Faty!

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    1. Não podemos, mesmo. Obrigada pela visita, Mafalda. Beijinhos retribuídos :)

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