Tenho-me visto muito atrapalhada com a hifenização sob o novo Acordo Ortográfico, como se já devem ter dado conta por aqui. Se já não era propriamente fã de hífens antes, imagine-se agora. Um desacerto, confesso. Não defendi o AO mas também não fui contra, considerei-o dado adquirido, sendo eu docente ao serviço de uma escola. Ainda por cima, e graças a deus, falo e escrevo em inglês nas aulas, o que é uma considerável vantagem a vários níveis (mas lembre-se, as diferenças entre as variantes de inglês na grafia são muito poucas). Vai daí que, ao ter de mudar, quanto antes melhor e também não me vi nem vejo a escrever de uma forma nos documentos da escola e de outra na vida pessoal, respeito quem o faça e quem o consiga, mas pessoalmente tenho mais que fazer e em que pensar. E isso leva-me à conclusão deste post nada pascal: há hífens que deviam estar por aqui e outros que não deviam estar (e mais coisas, sei, imagino) mas de todas as preocupações que vou tendo esta é manifestamente insignificante para não dizer nula. O essencial, aquilo que verdadeiramente interessa para irmos indo e não muito mal, anda mesmo muito longe daqui.
Completamente de acordo!
ResponderEliminar:) Não é? Tanta coisa realmente essencial e preocupante... Beijinho, Rosa *
EliminarFelizmente, não tenho que cumprir a regra, mas de facto é mais um desacerto que vos arranjaram.
ResponderEliminarOlá Pancho :) De facto, a hifenização é um bico de obra.
EliminarCompreendo a sua atrapalhação. Eu, por não ter aderido ao AO, poupei(-me) na decisão que tomei.
ResponderEliminar:)
Respeito, compreendo completamente, jrd, mas eu aderi e não acho que a língua vá desaparecer, de todo. Um dia será um dado adquirido - já vejo isso com o pequeno na escola - e seria anedótico e pouco sério agora dar-se o dito por não dito. Para quem faz a transição é que a coisa é mais complexa sobretudo em coisas complexas como a hifenização. :)
EliminarA hifenização ficou muito mal resolvida devido à falta de lógica. Para não falar das outras nações lusófonas, que têm opiniões divididas em relação ao AO. Um verdadeiro desencontro linguístico... Marla
ResponderEliminarÉ verdade, mas penso que voltar atrás, ainda assim, seria inconcebível, por variadíssimas razões. Isso não defendo.
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