novembro 21, 2013

Pequena instrospeção

Inicio aqui - espero - um novo capítulo intitulado Outros olhares que consistirá na publicação de posts/textos escritos por outras pessoas. Para começar, serão escritos por pessoas que conheço, amigos, na verdade, e que aceitaram participar no AE com a sua perspetiva ou apenas sentir perante alguma coisa. Não vou interferir em nada com o seu conteúdo, identificando-me com o mesmo ou não, interessa-me apenas enriquecer o AE com outros afetos, seguramente, e com outros factos, também. E não se manterá - espero - o toque exclusivamente feminino, desta forma. A ver vamos, haja vontade e tempo para outros nos darem a conhecer o seu olhar.
O post que segue abaixo foi escrito por Lília Santos, de Coimbra, que conheço desde 2009. 

                              

Aqui vão rascunhados alguns pensamentos...
Sendo este um ano mais difícil do que o normal (estou a trabalhar mais longe do que gostaria), dou por mim nas minhas viagens (a CP vai ganhar imenso dinheiro comigo este ano) a pensar em tudo e em nada.
Estou, sem dúvida, numa fase mais introspetiva da minha vida, que passa por uma atitude de solidão em relação aos outros e de um “encontro” comigo mesma. Será bom? Sinceramente, não sei. O “afastamento” tem aspetos positivos e também negativos. Como positivo destaco o facto de me reencontrar, como negativo, o sentir que estou a perder a minha melhor caraterística: o sorriso. Rir é muito bom, mas quando acontece de uma forma espontânea, fácil, natural… Neste momento não vejo grandes razões para tal. O nosso país está em colapso, em falência… O que é hoje, não é amanhã. Muito preocupante! Mas pior do que tudo é quando penso nas próximas gerações… No entanto, é a pensar nelas que vou continuar a sorrir, a pensar que tudo irá mudar e que a minha filha, os nossos filhos terão um futuro feliz, brilhante, colorido. Além do mais, quem me conhece, sabe que o meu sorriso fará falta.

3 comentários:

  1. É sempre bom começar com um sorriso.
    :)

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  2. Gostei muito Lília. A introspecção é boa quando nos leva a algum lado, não quando nos alheia e faz perder esse sorriso. Espero que tenhas muitas razões para sorrir ainda, para nós sorrirmos também. :) bjs

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  3. Como a compreendo! Também comecei, há cerca de 2 anos, a fazer muitos quilómetros por semana (perto de 450 km, no total) e isso afetou e muito a minha qualidade de vida... De qualquer forma, temos de encarar a situação com coragem, ter esperança em melhores dias e não esquecer que haverá sempre motivos para sorrir, apesar das adversidades. Marla

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